10 de set. de 2008

Novo Jornalista

Victor Bessa Luna
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Vem dela Falava como se fosse surdo o seu ouvido, gesticulando, olhando no fundo dos seus olhos para chamar-lhe a atenção porque apenas minhas frases não bastavam, não conferiam à sua digna vontade de estar do meu lado. Eu estive a pensar, a virar-me na cama durante a noite pensando que, antes de mais nada, eu te fiz o convite e você aceitou vir ao meu encontro.Era o último dia do inverno paulistano e mesmo assim o sol apareceu porque lá estávamos você e eu, lado a lado, sob a sombra duma árvore. Num instante, breve breve instante, não existia mais o relógio andando nos seus ponteiros. Porque o mundo perdia ali o seu eixo e já não girava mais no entorno do sol. Tudo - as folhas, o vento, as ondas, eu e o planeta - estava ao seu redor.Tive a impressão que pelo resto de meus dias não deixaria de sorrir. Sentei-me ao volante e sorri. Andei numa calçada e sorri. Olhei-me no espelho e sorri. Pensamento é algo que substitui a realidade e preenche os espaços vazios e, pensar, no instante que precedeu o breve breve instante, era tudo do mais necessário para você existir em mim para todo o sempre.As palavras nunca me cabem, por vezes são de mais, por outras são de menos. Falo como se já não tivesse dito e calo como se dito tivesse. Entre a obrigação que temos de respirar para viver, a única coisa perceptível para mim naquele domingo é que começa ali mais uma primavera e ainda havia o colorido de suas tintas na metrópole cinzenta.
Victor Bessa Luna

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Caixa da Aluna Rosa Maria Rodrigues

Atividades desenvolvidas na Curso de Artesanato Universidades São judas Tadeu.